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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Eclâmpsia: a pressão antes e durante a gravidez

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Quando a pressão arterial é alta, exige controle rigoroso no pré-natal para evitar riscos à vida da mãe e do bebê




Fernando Martinho

Você sabe como anda sua pressão arterial? Se estiver pensando em engravidar, abra o olho. A pressão alta, conhecida como hipertensão, é uma das principais causas de morte materna no Brasil. “Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com um pré-natal correto”, alerta o obstetra Wladimir Taborda.

A medida da pressão arterial é um dos exames mais importantes do pré-natal. A gestante que apresenta várias vezes a pressão mais elevada do que antes da gravidez, ou que sempre teve pressão alta, inspira cuidados. Sem um controle rigoroso, fica sujeita a duas complicações: a pré-eclâmpsia — aumento de pressão arterial típico da gravidez e caracterizado por inchaços anormais e perda de proteínas pela urina — e a eclâmpsia, que é o agravamento do problema, com a ocorrência de convulsões. Os médicos não sabem explicar essa relação de causa e efeito, nem por que uma pessoa com níveis normais de pressão, ao ficar grávida, passe a sofrer de hipertensão. A pressão alta pode alterar o funcionamento da placenta, afetando a passagem de nutrientes para o bebê e seu ganho de peso. A eclâmpsia coloca em risco a oxigenação de órgãos da mãe e da criança e pode levá-los à morte, obrigando muitas vezes ao parto prematuro. “Por isso é tão importante o médico conhecer o histórico da pressão. A gravidez pode desencadear a hipertensão em mulheres com tendência ao problema”, diz.

Cuidados básicos
A grávida com pressão alta precisa controlar a alimentação, diminuindo gorduras e sal da comida, fazer exercícios e também repousos em cada período do dia, que contribuem para a melhor oxigenação e circulação sanguínea. Em alguns casos, é necessário o uso de medicamentos, situação mais comum entre as gestantes com hipertensão crônica. “Elas têm quatro a sete vezes mais chance de desenvolver a pré-eclâmpsia na gravidez”, diz o cardiologista Ivan Cordovil. A soma das duas hipertensões — da crônica e da pré-eclâmpsia (que a elevação de pressão em qualquer gestante pode provocar) — compõe o quadro de maior risco. Em sua tese de mestrado pela Universidade Federal de São Paulo, Taborda estudou 350 grávidas hipertensas crônicas por quatro anos e verificou que, entre as que apresentaram pré-eclâmpsia, 40% perderam o bebê.

O assunto parece aterrorizante, mas não é bem assim. O controle da pressão arterial na gravidez garante finais felizes. A fisioterapeuta Teresa Cristina Lobo Zilbet nunca apresentou problemas de pressão até o segundo mês de gravidez, quando começou a subir. “Passei a tomar medicamentos”, lembra Cristina. No quinto mês, veio a surpresa: além da crônica, teve a pré-eclâmpsia e sua pressão subiu a 17x11. Ela e o bebê passaram a ser monitorados diariamente. Victor nasceu perfeito na 36ª semana, para não correr mais riscos de vida.

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