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terça-feira, 31 de março de 2009

Criança sobreviveu a deformação há 530 mil anos, diz estudo

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Paleontólogos descobriram o crânio de um Homo heilderbergensis, antepassado do neandertal de 530 mil anos, que apresenta traços de uma rara patologia na caixa óssea em um sítio arqueológico de Atapuerca, na província espanhola de Burgos. O crânio com aspecto deformado poderia pertencer a uma criança entre 5 e 12 anos de idade que sofria de craniossinostose - fusão prematura dos ossos da cabeça -, segundo um estudo divulgado pela revista científica PNAS.


Crânio de um  Homo heilderbergensis  com idade entre 5 e 12 anos exibe traços de um problema cranial congênito

Crânio de um Homo heilderbergensis com idade entre 5 e 12 anos exibe traços de um problema cranial congênito

De acordo com pesquisadores da Universidade Complutense de Madri e Instituto de Saúde Carlos III, a sobrevivência dessa criança durante a fase inicial de vida indica que os Homo heilderbergensis não discriminavam os bebês com problemas congênitos.

Segundo os autores do estudo, ela pode ter sofrido algum tipo de traumatismo no útero durante o terceiro trimestre de gestação. No desenvolvimento natural, os ossos não se unem de forma permanente até o cérebro alcançar o tamanho definitivo. No caso da craniossinostose, a fusão prematura das suturas craniais provoca uma pressão anormal no cérebro que o faz crescer.

O problema pode resultar no retardamento psicomotor do indivíduo. Atualmente, a doença afeta menos de seis pessoas a cada 200 mil nascimentos. A patologia pode ocorrer de forma esporádica, mas alguns casos registrados identificaram uma mutação genética.

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