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domingo, 22 de março de 2009

Documentário relembra início dos Mamonas

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Dinho foi vetado para abrir show de Guilherme Arantes.

O filme “Mamonas – o DOC” mostra Mamonas Assassinas em Los Angeles, onde foram gravar. Mas é preciso voltar no tempo, época em que Dinho armava uma banda chamada Utopia. Tudo começou em São Paulo, na cidade de Guarulhos, num conjunto chamado Parque Cecap.

Dinho foi até animador de comício. Utopia durou pouco, com um som pesado e Dinho até tentou dar uma de Guns and Roses. Até que Dinho conseguiu uma madrugada num estúdio para gravar uma música nova. Na manhã seguinte, no tal estúdio...


“Você tem que ouvir um negócio que o Dinho gravou que eu rolei de rir. Ele é muito bom”, lembra o produtor musical Rick Bonadio.

Nascia a inacreditável “Brasília amarela”. Só que antes teve um lance importante no grande ginásio de Guarulhos, conhecido como Tumeuzão. Guilherme Arantes iria fazer um show lá e Dinho pediu para abrir. A prefeitura vetou. Ele disse que voltaria um dia. E voltou.

“Há cinco anos atrás eu estava aí, no meio de vocês, querendo estar aqui e as pessoas olhavam para mim e diziam ‘é impossível estar aqui. É impossível você chegar até aqui’. É possível sim. É possível cada um de vocês que estão aqui hoje realizar o sonho de vocês”, disse, no palco, Dinho.

Foi o primeiro show da nova banda já com o hiper sucesso: “Vira”.

“Começou a irreverência ali. Eles foram tocar de cueca. Quando eu vi, coloquei a mão no rosto e pensei ‘ai, meu Deus’. Eles colaram um LP na cueca. O único que não tinha o LP era o Bento, coitado. Todos estavam com o LP e o japonês estava com um compacto”, lembra o empresário Valdir Palma.

O Mamonas virou mania nacional e conquistou padrão internacional. Em novembro de 1995, o Fantástico acompanhou um dia da vida dos mamonas.

“O próximo disco que a gente vai fazer vai sair assim”, disse o tecladista Júlio Rasec, mostrando um papel higiênico.

Mas, infelizmente, não houve um segundo disco. Só que, 13 anos depois do fim da banda, o espírito Mamona está vivo em vários fã-clubes, como um na zona leste de São Paulo. Este fim de semana teve encontro Mamona.

Estão na estrada há mais de 13 anos. Portanto, fazem cover dos Mamonas desde os tempos dos Mamonas de verdade. Pelo jeito, uma nova geração de fãs vem por aí. Tem até tatuagem mamona nas costas de alguém que nunca viu um show da banda.

Mas todos sabem que os Mamonas eram sinônimo de alegria. Até quando a viagem era de ônibus. Até o estúdio americano foi contaminado pelo estilo Mamonas: festa permanente.

Essa brasília amarela ainda vai rodar muito tempo, felizmente.

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