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segunda-feira, 16 de março de 2009

Marte, a próxima parada?

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A área da superfície de Marte tem a mesma extensão que a de todos os continentes da Terra. Explorar esse planeta é como explorar o mundo todo. E já faz algum tempo que sondas automáticas estão sendo enviadas para investigar e mapear esse planeta, nosso vizinho na direção oposta ao Sol.

Certamente levará muitos anos até que se faça um reconhecimento completo. Este trabalho, audacioso e ao mesmo tempo fascinante, pode marcar a história do século 21, assim como a aviação e a astronáutica fizeram durante todo este século.

Marte é frio, quarenta graus a menos que a temperatura média da Terra. É árido, o panorama marciano é uma extensão pedregosa, às vezes vitrificada, uma crosta de sais minerais que sobrou após a evaporação da água que havia no solo.

Sua atmosfera é tão escassa em oxigênio quanto rica em anidrido carbônico, letal se respirado por um ser humano. Mesmo assim, talvez um dia nossos descendentes vivam em Marte, quase como nós, que herdamos o “novo mundo” dos exploradores do passado.

1-Núcleo de ferro;
2-Manto de silicatos
e 3-córtex.

Composição e atmosfera
A CROSTA DE MARTE REPRESENTA QUASE 1% DE SEU RAIO, contra apenas 0,5% da terrestre, mas não está dividida em placas como na Terra. Marte deve ter se resfriado com um conseqüente aumento da espessura da crosta, que evoluiu de uma única placa.

As rochas marcianas são mais ricas em ferro e magnésio que as terrestres, mas pobres em potássio e alumínio. Sua típica coloração avermelhada se origina de óxidos de ferro, como a hematita, presentes em sua superfície.

Marte tem uma fina camada atmosférica composta principalmente por dióxido de carbono, e também alguns traços de nitrogênio, argônio, oxigênio e vapor de água. A baixa densidade permite que a superfície de Marte seja continuamente bombardeada por radiações solares, que não são absorvidas.

O céu de Marte também tende para o vermelho por causa da poeira em suspensão. Nele ainda se observam nuvens, formadas por água e dióxido de carbono – lembrando as cirros terrestres. No entanto, sob as condições normais de temperatura e pressão locais não chove em Marte. A água líquida é muito instável e se congela instantâneamente.

Marte é o nome latino de Ares, o deus da guerra da mitologia grega. Sua cor de sangue inspirou os povos antigos. Marte é conhecido desde a pré-história e é um dos cinco planetas visíveis a olho nu.

Curiosidades sobre Marte
Os povos antigos viam somente um único astro capaz de rivalizar com o brilho avermelhado de Marte. Era uma estrela brilhante da constelação do Escorpião, que ficou conhecida como Antares, ou anti-ares.

Apesar do clima atual, Marte já foi temperado, e existem muitas evidências da ação erosiva da água, que no passado deveria preencher os atuais leitos secos de rios, formando também lagos e talvez pequenos mares.

A estrutura mais espetacular em todo o planeta é, sem dúvida, o Monte Olimpo, a montanha mais alta de todo o Sistema Solar, erguendo-se 27 km acima das planícies à sua volta. Trata-se de um vulcão extinto com uma base quase circular de 600 km de diâmetro.

Marte possui dois pequenos satélites, Fobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror. Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte em suas batalhas. Eles foram descobertos em 1877 e têm formas irregulares, percorrendo órbitas quase circulares ao redor de Marte, mostrando sempre a mesma face para o planeta, como a Lua.

Fobos e Deimos têm origem desconhecida. As notáveis diferenças de composição em relação a Marte tornam improvável uma formação contemporânea. E a hipótese de que seriam asteróides capturados também esbarra em sérias dificuldades.

Não é nada fácil chegar em Marte. Das quase quarenta missões já enviadas ao planeta, pouco mais de um terço atingiu plenamente seu objetivo. A primeira foi a Mariner 9, em 1971, e a mais recente está neste momento explorando a superfície marciana: a sonda Phoenix.

Por outro lado, nunca foram enviadas tantas sondas de exploração para um só lugar do Sistema Solar quanto para Marte. E não basta alcançá-lo. Queremos pousar e investigar a superfície. O aumento da complexidade leva a um inevitável maior risco de insucesso.

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