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segunda-feira, 23 de março de 2009

Palm lançará seu novo smartphone Pre até julho

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Pre: smartphone é sucessor do conhecido (e envelhecido) Treo
Pre: smartphone é sucessor do conhecido (e envelhecido) Treo
Histórias de recuperação são irresistíveis, não só nos esportes, mas também no mundo dos negócios. Mas se recuperar de erros estratégicos é extremamente difícil. Um exemplo foi o fracasso da Palm em antecipar a ameaça que a Applerepresentaria a seu principal negócio. Aproximadamente dois anos após a Apple apresentar o iPhone, a Palm ainda não lançou o Pre, sucessor de seu envelhecido Treo. Muita coisa depende do Pre, que, segundo a companhia, estará à venda antes de 1º de julho: as vendas dos antigos smartphones da Palm entraram em colapso.

Na quinta-feira (19), a Palm anunciou que seus ganhos com smartphones no trimestre que terminou em 28 de fevereiro declinaram para US$ 77,5 milhões, em comparação a US$ 171 milhões no trimestre anterior. Seu prejuízo líquido de US$ 94,7 milhões foi o sétimo trimestre consecutivo de perdas. "Estão apostando no Pre para salvar a companhia", disse Ken Dulaney, analista da Gartner.

Uma porta-voz da Palm disse que a aposta da companhia não está no Pre, mas em seu novo sistema operacional, o WebOS. A Palm planeja lançar produtos adicionais para o WebOS, mas não anunciou detalhes. Enquanto isso, a Apple assume a dianteira. Na semana passada, ela apresentou a terceira geração do software do iPhone, que atraiu um total de 50 mil companhias e indivíduos que se inscreveram como desenvolvedores. Após só oito meses, a App Store da Apple já tem um estoque com mais de 25 mil aplicativos, segundo a companhia.

A Palm já esteve em posição similar, ostentando uma coleção incomparável de softwares de terceiros nos anos 1990, quando o Palm Pilot levou para a palma da mão o poder do computador. Na corrida pela inovação, a Palm ficou para trás não apenas da Apple, mas também de outros, como Google e Research In Motion (fabricante do BlackBerry), que lançaram produtos ou softwares em resposta ao iPhone.

Em janeiro, a Palm apresentou o Pre no Consumer Electonics Show, e impressionou observadores do setor. O telefone é sensível ao toque, algo que o iPhone popularizou, mas também tem um teclado tradicional, algo que falta no iPhone. Nem a Palm nem seu distribuidor exclusivo nos EUA, Sprint, quiseram fornecer o preço do Pre.

Conversei com Brodie C. Keast, vice-presidente sênior de marketing da Palm, sobre os planos da companhia para o Pre. "Não queremos uma disputa acirrada com a Apple, nem queremos competir com a RIM", ele disse. Para ele, o Pre poderia encontrar um lugar confortável entre os dois: "Se a RIM representa o mundo do trabalho e a Apple o simples entretenimento, então idéia do Pre é ter um único telefone para a vida inteira".

Mas já não existem várias versões do telefone derradeiro? Afinal de contas, a segunda geração do iPhone funciona bem para e-mails corporativos e fornece os recursos de segurança exigidos pelos departamentos tecnológicos das empresas. E, agora, o BlackBerry roda os softwares do Facebook, Flick e MySpace.

Algo que o Pre fará que o iPhone não permite é multitarefas, o funcionamento de mais de um programa ao mesmo tempo. Tal capacidade será bem-vinda, mas precisamos esperar pela oportunidade de testar o Pre na prática. Na semana passada, a Apple anunciou que permitiria que desenvolvedores enviassem notificações ao iPhone, como manchetes e atualizações do Twitter, ao mesmo tempo que o usuário estivesse olhando outro aplicativo - mas decidiu não acrescentar um processamento integral de fundo porque consumiria a bateria a níveis inaceitáveis.

O sucesso do Pre vai depender do que o consumidor vai achar do telefone, mas também dos serviços da Sprint. Em janeiro, a Consumer Reports publicou os resultados de uma pesquisa em que os assinantes avaliavam sua operadora de celular. Das 22 cidades dos Estados Unidos em que a Sprint aparece, em 20 a companhia aparece em último, e no terceiro lugar de quatro nas duas remanescentes.

Questionado sobre os resultados, o porta-voz da Sprint disse que "uma análise independente mostra que a Sprint está progredindo" e que neste ano dividiu o primeiro lugar na região oeste, segundo dados de um estudo de qualidade de ligações da J.D. Power & Associates. (A Sprint continuou no último lugar, sozinha ou com outras, em quatro de seis regiões no mesmo estudo.)

Para David Owens, executivo de marketing da Sprint, os "consumidores não percebem a Sprint como a melhor rede", mas se fossem "olhar para seu verdadeiro desempenho, veriam que há uma lacuna entre percepção e realidade". Ele disse que a rede de dados 3G da companhia cobre uma área nos Estados Unidos com 250 milhões de pessoas, o que "é significativamente maior do que a AT&T". (Um porta-voz da AT&T disse que a companhia planeja expandir até o final do ano sua rede 3G para 370 áreas metropolitanas, ocupadas por aproximadamente 258 milhões de pessoas.)

Quando o Pre estiver pronto, a Palm vai precisar correr atrás de vendas que atraiam desenvolvedores em grandes números. Na semana passada, a Apple anunciou que havia vendido 30 milhões de aparelhos com softwares do iPhone.

Em 2006, ano anterior ao lançamento do iPhone, Ed Colligan, chefe-executivo da Palm, repeliu a noção de que a companhia precisaria se preocupar com a entrada de empresas como Apple. "Apenas alertaria aqueles que estão pensando em entrar neste mercado", disse. "Batalhamos alguns anos até conseguirmos fazer um telefone decente", acrescentou. "O pessoal dos PCs não vai conseguir simplesmente superar isso."

Apple, a novata, não apenas entrou no negócio. Ela subiu uma plataforma de 10 metros e executou dois saltos mortais e meio com duas piruetas e meia no topo. É a vez da Palm.

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